sábado, 18 de outubro de 2008

Serpente


Expurgo meus fantasmas
no silêncio
de minhas reflexões,
destilo meus venenos
e os armazeno,
em minhas presas ofídicas,
transformo-os
em minhas armas
de defesa.

O tempo


O tempo...
Dias, noites, meses...
O tempo passa, incansável,
dia e noite se alternando,
como as ondas do mar.
Nada impede o tic-tac incessante do relógio.
Se você ri ou chora,não importa.
Se você ama ou odeia, não importa.
O tempo nada ensina...
Ele apenas nos dá a oportunidade de seguir em frente, sem cometer os erros de outrora, desde que estejamos dispostos a isso. Esse aprendizado é fruto de atitudes e reflexões, de esperança e perseverança, de crença e fé.
O tempo?
Esse passa, implacável, qualquer que seja nossa postura diante dele.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Reportagem 02

Galisteu aparece em um ensaio fotográfico realizado pela revista "RG Vogue".
A loira é a capa da edição de setembro da revista.
4.9.2008 - 12h06
Adriane Galisteu é capa da RG Vogue de setembro
"Ainda vou ser líder de audiência", afirma a apresentadora

KARLA ROMERO
Em São Paulo

Em entrevista concedida para a publicação, Adriane Galisteu contou detalhes sobre a atual fase de sua carreira e seus planos futuros. “Vou lançar outro livro, dessa vez contando tudo o que levei para o divã em quatro anos de análise”. Na geladeira do SBT há alguns meses, Galisteu afirma: "Ainda vou ser líder de audiência". O contrato com a emissora vai até 30 de setembro.


Ainda, a loira falou sobre sua vida amorosa. "Estou com 35 anos, não dá para perder tempo com uma relação que não vai agregar. Não perco tempo mesmo. Geralmente sou eu que acabo, mas não levo isso em consideração. Acho até mais fácil que terminem comigo, prefiro mil vezes que tomem a decisão no meu lugar".


Sobre o suposto romance com a cantora Ana Carolina, a loira explica: "Se me apaixonar por outra mulher, se tiver que me relacionar com uma, vai ser para valer. Mas não sou gay, tá?".

A apresentadora completa: "Me pego tomando atitudes totalmente masculinas, mas me controlo para ser mulher e deixar que os meus namorados tomem a frente".
Em entrevista concedida para a publicação, Adriane Galisteu contou detalhes sobre a atual fase de sua carreira e seus planos futuros. “Vou lançar outro livro, dessa vez contando tudo o que levei para o divã em quatro anos de análise”. Na geladeira do SBT há alguns meses, Galisteu afirma: "Ainda vou ser líder de audiência". O contrato com a emissora vai até 30 de setembro.

Ainda, a loira falou sobre sua vida amorosa. "Estou com 35 anos, não dá para perder tempo com uma relação que não vai agregar. Não perco tempo mesmo. Geralmente sou eu que acabo, mas não levo isso em consideração. Acho até mais fácil que terminem comigo, prefiro mil vezes que tomem a decisão no meu lugar".

Sobre o suposto romance com a cantora Ana Carolina, a loira explica: "Se me apaixonar por outra mulher, se tiver que me relacionar com uma, vai ser para valer. Mas não sou gay, tá?".

A apresentadora completa: "Me pego tomando atitudes totalmente asculinas, mas me controlo para ser mulher e deixar que os meus namorados tomem a frente".

Reportagem 01

Papo de Mulher

Só um tapinha não dói?
Uma judoca, uma fetichista e uma ex-bbb se encontram para discutir até que ponto gostam de levar umas palmadas. Por Mariliz Pereira Jorge. Fotos Cris Bierrenbach
Natália, Dani e Morgana:com intimidade tudo fica mais fácil.

Uma declaração em cadeia nacional e pronto, um velho assunto, quase sempre tratado entre quatro paredes, vem à tona. Natália Casassola, 22 anos, modelo e ex-Big Brother, falou para quem quisesse ouvir: 'Na hora H, entre um tapinha e um carinho, prefiro o tapinha'. Levar ou dar umas palmadas é uma forma de realizar uma fantasia, dizem os especialistas. 'Todo desejo é natural desde que ele não tenha um caráter obsessivo.

Cada pessoa tem uma vontade específica, que pode estar na fantasia de submissão ou de dominação, até na própria sensação de prazer que o tapinha possa provocar em cada um', diz a educadora sexual Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, de São Paulo.

Mas nem de longe esse tipo de comportamento pode se enquadrar na categoria de masoquismo, que ganhou esse nome por causa dos romances escritos pelo austríaco Leopold von Sacher-Masoch ainda no século 19, em que manifestava um erotismo dominado pela volúpia do sofrimento.

'Tapinhas não fazem parte do repertório do sexo baunilha', afirma Morgana Marone, 30, fetichista. Para quem não sabe, sexo baunilha é o tradicional papai-e-mamãe. Levando ao pé da letra a máxima de que 'quando um não quer, dois não brigam', Natália, Morgana e a lutadora de judô Danielli Yuri, 24, que faz parte da delegação brasileira que vai à China, bateram (opa!) um papo extrovertido sobre o assunto.

Um tapinha não dói, mesmo? Natália - Carinho a gente pede para o pai e para a mãe. Com o homem tem de ter um tapinha, uma puxada de cabelo. Danielli - Também gosto. Na cama o carinho tem de ser diferente. Morgana - Eu não gosto de ser subjugada. Nem daquela coisa de o homem te mandar calar a boca. Já aconteceu uma vez de um homem me dar um tapa e eu virei a mão nele. Não consigo me controlar.

'Nunca usei um golpe de judô, mas é uma boa idéia'
Danielli Yuri, 24 anos, judoca
Vocês já pediram para levar uns tapas, uns puxões de cabelo? Danielli - Eu namorava fazia um ano, o sexo era bom, mas sentia falta de um pouco mais de firmeza. Pedi para ele me dar uns tapinhas. Ele fez, mas estranhou. Depois queria saber de onde eu tinha tirado aquela idéia. Achou que eu tivesse saído com outra pessoa. Natália - Sugeri que a gente fizesse alguma coisa diferente na cama. Ele cheio de carinho, achando que estava agradando, e eu querendo que ele me pegasse de jeito. Morgana - No meu caso é mais fácil porque tudo é conversado e combinado antes. O homem sabe que é ele quem vai ser subjugado.

Precisa de intimidade ou dá para fazer logo na primeira vez? Morgana - As pessoas precisam se conhecer e saber o que a outra quer. Eu já dei alguns sustos porque os homens não esperam que uma mulher queira mandar na situação, principalmente do jeito que eu quero. Danielli - É um passinho de cada vez. Não dá para saber como o outro vai reagir. Ele pode ou se assustar ou se empolgar demais. Natália - Com intimidade tudo fica mais fácil.

Algum homem já pediu para levar uns tapas? Natália - Geralmente eles não pedem, mas acho que gostam. Danielli - Nunca pediram, mas também gostam da mulher que tem mais pegada. Você puxa o cabelo na parte da nuca com força, aperta o corpo dele no meio das pernas. Eles adoram. Nunca usei nenhum golpe de judô, mas é uma boa idéia. Morgana - Eles adoram. Pode ser uma puxada de cabelo, uma mordiscada nos mamilos. Mas isso é bem básico. Para mim é sexo convencional.

Vocês já ficaram com algumas marcas? Natália - Ih... muitas. Agora mesmo estou com algumas. Não há como não ficar. Mordida e tapa na bunda deixam lembranças. Danielli - Eu não me lembro de ter ficado, não. Gosto de uns tapinhas, mas tem de ter medida. Morgana - Acontece, mas faz parte do jogo. Existe até quem goste que fiquem as marcas.

' Mordida e tapa na bunda deixam lembranças'
Natália Casassola,
22 anos, ex-BBB
E se o parceiro quiser usar alguns acessórios? Natália - Isso é fetiche de cada um. Comigo não rola. Esse negócio de amarrar, por exemplo, se fizer comigo eu mato. Me dá a maior agonia. Danielli - Apesar de gostar que o sexo seja firme, essa coisa de sadomasoquismo não me atrai nem um pouco. Morgana - Isso é essencial. É a diferença básica entre o sexo baunilha e o sadomasoquista. Os acessórios são mais importantes que a pessoa. São eles que excitam!

O sexo com carinho não tem mais vez, perdeu a graça? Morgana - Acho que não. A mulher não gosta é da monotonia, do comodismo. Um tapinha é só uma pimenta para deixar a relação mais movimentada. Natália - Também é ótimo, desde que o homem não pense só nele. Quem é que não gosta de carinho e de palavras de amor? Danielli - Não perdeu a graça, não. É assim que se começa. Se não souber fazer com carinho, o resto fica difícil.

Vocês acham que muita gente ainda pensa que a mulher que gosta de levar uns tapas é submissa? Natália - Ser submissa na cama é uma coisa, fora dela é outra. E muita gente tem essa opinião porque nunca experimentou. Danielli - Sim, mas sempre ouvi da minha mãe que na cama vale tudo e a mulher tem de se libertar. Sem isso não há casamento que dure. Morgana - Se essa é a fantasia da pessoa, qual é o problema?


Edição 233 - Set/08