sábado, 18 de outubro de 2008

Serpente


Expurgo meus fantasmas
no silêncio
de minhas reflexões,
destilo meus venenos
e os armazeno,
em minhas presas ofídicas,
transformo-os
em minhas armas
de defesa.

Um comentário:

Anônimo disse...

DOBRE

Peguei no meu coração
E pu-lo na minha mão
Olhei-o como quem olha
Grãos de areia ou uma folha.

Olhei-o pávido e absorto
Como quem sabe estar morto;

Com a alma só comovida
Do sonho e pouco da vida.


Fernando Pessoa, 1913


Parabens pelo Blog bela...

beijos e adorações


Marcel C.
(a.k.a Drº Destino )