quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Luxúria

Dobro os joelhos
Quando você me pega,
me amassa, me quebra,
Me usa demais...

Perco as rédeas
Quando você
demora, devora, implora
sempre por mais...

Eu sou navalha
cortando na carne
Eu sou a boca
que a língua invade
Sou o desejo
maldito e bendito,
profano e covarde...

Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto,
me dobro,
Nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene e não peça
Muito me interessa
a sua potência,
seu calibre
e seu gás...

Sou o encaixe,
o lacre violado
E tantas pernas
por todos os lados
Eu sou o preço
cobrado
e bem pago
Eu sou
um pecado
capital...

Eu quero é derrapar
nas curvas do seu corpo
Surpreender
seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber
o que dele escorre
pela pele
E nunca mais
esfriar
minha febre

E nunca mais esfriar,
nunca mais esfriar.
nunca mais esfriar
minha febre!
(Isabella Taviani)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Selo: Me amarro nesse blog

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