sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Reportagem 03

Veja como "domesticar" namorados e maridos

Ele só irá colaborar se entender a importância disso para a relação
Enquete
Você acha possível mudar os hábitos do parceiro?

Se existisse um curso para domesticar homens, pode ter certeza que as vagas já estariam preenchidas até 2015.
Como tal serviço ainda se encontra indisponível no mercado, tentamos ajudá-la nessa missão quase impossível. No entanto, antes de mais nada, você precisa saber que sem a cooperação do seu amado, pouca coisa irá mudar.
Qualquer tipo de manipulação é péssimo para o relacionamento", afirma a psicóloga Renata Soifer.
Na opinião da especialista, tentar mudar o outro é uma agressão, mesmo que a intenção da mudança seja positiva.
Segundo Renata, a saída é mostrar para o parceiro porque você ficou irritada com determinada situação ou mania. "Se ele compreender e entender que isso vai ajudar na relação, vocês terão um acordo", esclarece.
Uma forma de fazê-lo compreender a necessidade de certas tarefas domésticas é sendo sincera. "Se você quer que ele lave a louça, faça um pedido honesto, explique que está cansada e que naquele dia ele poderia fazer tal serviço.
Mas se você exigir que ele lave a louça, ou seja, se fizer disso um exercício de poder, não vai funcionar", exemplifica a psicóloga Silvana Martani.
E quando a cena se repete dia após dia? Um exemplo clássico são as roupas (incluindo as cuecas) jogadas no chão. "A mulher tem que entender porque o homem possui tal atitude. Não ache nada, pergunte. Às vezes nem é intenção dele irritá-la", explica Silvana.
Para a psicóloga, não é eficaz a atitude de "fingir que não está vendo e esperar por uma ação do parceiro". "Isso não funciona, é imaturidade e conspira contra a própria pessoa, pois a mulher ficará mais irritada e, se 'estourar', pode colocar a relação a perder", diz Silvana.Mais uma vez, a solução é a conversa.
E se mesmo depois de um diálogo franco nada funcionar, a profissional dá a dica: "Coloque na balança as atitudes dele. Se equilibrar é porque você está com um homem que vale a pena. Caso contrário, caia fora".
Os opostos se afastamAquela história de que "os opostos se atraem" é coisa do passado. Segundo a psicoterapeuta Suely Molitérno, o casal tem que compartilhar, tem que ter projetos em comum.
"Não temos tempo de viver duas vidas", diz Suely. E ela explica: "A mulher já tem pouco tempo livre, se tiver que fazer o que o outro gosta e não os programas que ela deseja, a relação dificilmente será mantida".
Portanto, de acordo com a psicoterapeuta, o casal deve ter preferências semelhantes. Assim, ambos se desgastam menos e não têm o desejo por mudanças.Ninguém é perfeitoSe engana quem pensa que vai conseguir fazê-lo parar de fumar, beber, sair com amigos, jogar futebol toda sexta à noite, enfim, qualquer que seja o "vício" do amado.
"O outro só irá mudar quando o hábito passar a incomodá-lo", explica Silvana. Portanto, só a vontade da companheira não é suficiente.
O segredo é escolher bem para não reclamar depois que você foi vítima da propaganda enganosa. "Apenas cerca de 5% dos casais têm uma ligação afetiva, que provoca a mudança permanente. Esses parceiros mudam para agradar ao outro e para melhorar a relação, não é preciso cobranças", afirma Suely.
Se você se assustou com esse percentual tão baixo, calma. Aí é que está o centro da questão. "Podemos reverter isso para 95%, basta melhorar na busca.
Mas para tanto, a mulher precisa, primeiro, se conhecer e ter a auto-estima elevada", esclarece a psicoterapeuta.
No mundo da lua. Se o problema do seu namorado for apenas esquecimento ou dificuldade em estar na hora certa no local esperado, simples táticas podem ajudá-la. Veja a seguir:
- Coloque alarmes na agenda do celular dele para recordá-lo de datas especiais;
- Ligue para ele meia hora antes de se arrumar para sair. Dessa forma irá lembrá-lo do encontro e, ao mesmo tempo, você tem uma perspectiva mais exata sobre a hora que ele irá passar para pegá-la;
- Se o caso for grave, vale a pena marcar compromissos sempre com uns minutinhos de antecedência. Por exemplo, se pretende chegar a uma festa às 21 horas, combine com ele às 20h30.
Serviço:Renata Soifer - psicóloga, www.terapeuta.psc.brSilvana Martani - psicóloga, www.psicologa.psc.brSuely Molitérno - psicoterapeuta transpessoal, http://www.suelymoliterno.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Baby, suporte

Amor escravo de nenhuma palavra
Não era isso que você procurava
Não viu no fundo da retina a mágoa
A luz confusa onde o tudo é nada
A esperança está grudada na carne
Que diferença há entre o amor e o escárnio?
Cada carinho é o fio de uma navalha
Oh, baby, não chore
Foi apenas um corte
A vida é bem mais perigosa do que a morte
Suporte, oh, baby, suporte
Suporte, baby, baby, suporte
(Barão Vermelho)